Há uma luz em mim que brota
ante sua luz que imigra.
Quanta facinação
nessa rede mesclada de luar.
Sinto aranhas a tecer
as teias que não teço.
Vozes indefinidas,
definem minha existência,
em galáxias memoráveis
e nefastas do pensamento,
do intento, do tormento,
dos nãos esperando os sins,
dos sins querendo dizer:
talvez!
Os mistérios serão desvendados.
As verdades serão ditas,
acreditadas, creditadas
nos não ditos,
nos olhos fitos, nos gritos,
nos abafados quereres,
finitos de dor, gozo e prazer.
O que dizer do não dizer?
O que querer do não querer?
Basta-me os sóis, as luas,
as estações, os dias?
O que é que me basta?
O que me satura?
Quem tortura-me
com perguntas vãs,
sem respostas sãs?
Deus! Onde está
que não me ouve,
não responde?
Aonde vou que não me encontra?
Agnosias mentais.
Lábios que não se cansam
de cantar:
Mea culpa, Mea máxima culpa!
Fez-me imagem e semelhança
para padecer no paraíso
das palavras e pontuações?
E o ponto final, quando
chegará afinal?
Desde que não seja pó esse ponto,
Quero a sua mão a pontuá-lo
enfim!
Ainda há uma Luz em mim!
Maria Helena Sarti é gaucha de Passo Fundo. Formada em Letras, dirige oficinas de literatura, palestrante, é contadora de histórias e escreve para diversos sites. Publicou os livros: ANDRE PANTANEIRO, LAMENTOS DE CABOCLA E NAQUELA CABINE (este em co-autoria com Darci Cunha).Em 29/10/10 foi empossada Presidente Executiva (pró-tempore) pela Academia de Letras do Brasil, seccional Mato Grosso do Sul.
domingo, 19 de setembro de 2010
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
NOVA DATA ENTREGA DE CRÔNICAS
Atenção senhores escritores e crônistas, estamos alterando a data para entrega das crônicas "Cidades Um Novo Olhar" para 30/09/10. Aproveitem e remetam seus escritos.
Um abraço fraterno.
Nena Sarti
Um abraço fraterno.
Nena Sarti
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