quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Profissão: professor.

Professor,
O ato e o efeito,
O ensinar e o aprender.
O serviçal do ofício.
O querer e o precisar.

Dom de Deus!
No martírio dos momentos,
O ultimato dos dias:
"Ensine a toda a criatura
o que te ensinei.!"

E na sua humildade
O professor responde:
Assim seja!


sábado, 29 de junho de 2013

TRABALHO QUE COMPENSA

Bem interessante quando trabalhamos com turmas heterogêneas, (idade e visão dos conteúdos). Estou fazendo essa experiência e dá certo.

Entrego um tema, características, estrutura e outros itens conceituais às turmas de 6º ao 9º ano. 

Ao receber os trabalhos deleito-me nas análises que eles fazem e nas que eu aplico após.

A repercussão desse exercício de redação coletiva está dando bons frutos.

Aí está a resposta do Projeto: Cinema Brasileiro para o 8º ano do Ensino Fundamental II do Instituto Batista de Ensino Erilásio Nogueira - IBEEN:
Esses são meus alunos

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Lamentos de Cabocla ( ou o Zé)

20 anos do poema "Lamentos de Cabocla"
Acredito que o poema "Lamentos de Cabocla" do livro do mesmo nome já foi recitado, declamado, dramatizado mais de mil vezes nesses 20 anos. E, não foi diferente na 1ª. Festa do Milho da Melhor Idade Ativa da IECG, na vila Margarida. A aceitação dos versos de uma cabocla reclamando para seu amado que ele a "enxergue mais" continua retirando daqueles que o ouvem grandes gargalhadas com o porém da reflexão em cima do tema.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

A MINHA PAZ

A paz que eu procuro,
Parece não existir.
Ai, ai, ai...
A paz é um poema,
A paz é viver e viver.

Ah, minha querida paz!
Por que será que quando
Olho para os lados,
Sempre tem um ser revoltado?!

Yhan Sarti da Silva ( 11 anos).

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Quem cavou o leito do rio?
Quem deitou antes da água?
O barro, a areia, as pedras?
Barrancas fazem carrancas
Quando a água impiedosa arranca
lascas de suas carnes.
Na pressa que ela tem
deixa à mostra veias tortas
De tantas que a barranca têm.

Quem passou nessa hora?

Uma folha perdida demora-se
No redemoinho traiçoeiro,
e,
sooooooooooooooooooome  submissa,
Lá na curva...

ISSO

Sem sofrimento poetas não escrevem. Precisam de espinho na carne, negarem a dor. Com o coração alegre vivem de carrocel, cirandas em luz. Seus trapézios são enredados em teias tecidas por pensamentos infantis. A água é fresca. Encontram fogão a lenha. Ouvem grilo cantando para a noite. O silêncio é vazio. Rede na varanda. Pirilampos alumiando a rodada de jogo cobrada pela amizade e vozes amigas.

Sem sofrimento poetas não escrevem, entram em descrição.