Sem sofrimento poetas não escrevem. Precisam de espinho na carne, negarem a dor. Com o coração alegre vivem de carrocel, cirandas em luz. Seus trapézios são enredados em teias tecidas por pensamentos infantis. A água é fresca. Encontram fogão a lenha. Ouvem grilo cantando para a noite. O silêncio é vazio. Rede na varanda. Pirilampos alumiando a rodada de jogo cobrada pela amizade e vozes amigas.
Sem sofrimento poetas não escrevem, entram em descrição.
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